ICM rubrica Memorando de Entendimento com AMPCM

Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) procedeu ontem em Maputo, a assinatura de um Memorando de Entendimento com a Associação Moçambicana para a Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM), instituição de natureza privada, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, sem fins lucrativos e de utilidade pública.

Intervindo após a assinatura do instrumento que por objecto, promover a criação, transformação, legalização e fortalecimento das cooperativas modernas na cadeia de valor de produção e comercialização agrícola no país, Mahomed Valá, director-geral do Instituto de Cereais de Moçambique disse que o ICM tem estado a rubricar parcerias no sentido de buscar espectros de inovação para o melhoramento das dinâmicas da comercialização. De acordo com Mahomed Valá, a dinamização da cadeia de valor da comercialização pode ser veiculado como uma das esteiras muito importante para monetizar as famílias produtoras e obviamente, buscar um enfoque melhor para a dinamização da economia rural que ainda precisa de muitos elementos de natureza institucional, organizacional e de uma assunção de responsabilidades para esta actividade ser levada a cabo. Nós somos veiculadores de políticas, estratégias e directrizes, mas efectivamente temos que estar muito próximo das famílias produtoras porque são elas que fazem e nelas que devem repercutir no final do dia, os ganhos das nossas presunções, referiu. Disse que no país devem existir talvez mais de seis mil e quinhentas associações de produtores agrícolas e outras de outro tipo de actividade da índole do desenvolvimento das sociedades e das comunidades, mas as várias instituições que têm colaborado sejam nacionais ou estrangeiras, têm dado algum alento no sentido de darmos outros passos.

De acordo com o director-geral do ICM, cerca de noventa por cento das associações não tem fins lucrativos, não tem presunções económicas porque afinal de contas é o repercutir de mais um movimento de parceria e sinergia para que nos próximos quatro cinco anos neste e nos próximos ciclos de governação, possamos pautar por este movimento. Quero acreditar que não devem existir em Moçambique, mais de quinze cooperativas que tenham uma presunção económica em que os elementos colegiais da própria cooperativa no final de um ano tenham dividendos dos lucros ou daquilo que são os ganhos, disse Mahomed Valá.

Por seu turno, o vice-presidente da Direcção da Associação Moçambicana para a Promoção do Cooperativismo Moderno João Manuel Roldão, agradeceu ao ICM por ter aceite que este memorando de entendimento pudesse ter lugar. Esperamos que todos os intervenientes deste processo saiam a ganhar e a forma de ganhar é organizarmos cada vez mais, o movimento cooperativo moderno porque ainda temos algum estigma de cooperativismo do passado onde nos juntávamos e se calhar as causas não eram muito claras. Mas mais do que serem claras, o importante é percebermos que só juntos, podemos vencer, concluiu.

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