O Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) e a Agência de Desenvolvimento e Empreendedorismo (ADE) assinaram um Memorando de Entendimento para prestar assistência técnica aos jovens.
É objecto deste instrumento, estabelecer os termos que vão reger as relações entre as partes para assegurar o desenvolvimento da actividade comercial agrícola, agro processamento e infra-estruturas de armazéns e segurança alimentar nas zonas rurais.
De acordo com Director Geral do ICM Mahomed Valá, o ICM não pretende reeditar os momentos de ingestão de processos de comercialização, mas existe um manancial de parceiros que obviamente já o faz, olhando em primeira mão o mercado nacional e depois para o mercado além fronteira, os mercados internacionais, assumindo que o nosso país já começa a ganhar alguma expressão nos produtos, em alguns commodity agrícolas. Acrescentou que uma das coisas que o ICM tenta plasmar neste memorando, embora seja ainda um movimento associativo, os movimentos associativos têm presunções muito sociais de algum cariz cultural, olhando para o desenvolvimento local, mas queremos desafiar ao nosso parceiro porquanto, nós podemos suportar e dar assistência técnica para que um dia tenhamos jovens cooperativistas de comercialização agrícola e aí, estaremos a dar um salto grande porquanto, a expressão de uma cooperativa é estritamente económica e é isto o que nós queremos. O Director-geral do ICM disse que o instrumento rubricado não preconiza criação de empregos, mas busca trabalho e que a repercussão desse trabalho dos jovens seja traduzida em dinheiro para que se possa prosperar. A todos os parceiros aqui presentes dizer que este memorando não é o fim, mas aproveitando desta premissa, todos juntos podemos estar em comunhão, embora o período não seja dos melhores, mas comunhão de forma bilateral de forma a levarmos a bom termo, este memorando.
Por seu turno, Policarpo Tamele, Director-executivo da ADE felicitou o ICM pela oportunidade de estabelecer esta parceria através do memorando de entendimento que visa acima de tudo fortalecer a cadeia de valor agrária. Referiu que como ADE, manifestou o cometimento da agremiação, a valência de cumprir na íntegra o plasmado neste memorando na relação e operacionalização dos resultados, na monitoria e colocar o produto ao consumidor final. Ao elegermos o ICM para a assinatura deste instrumento, pensamos que a instituição é uma parceira estratégica que vai acima de tudo consubstanciar e dar mais valência na amplitude, na colocação, no agro-processamento, na comercialização para trazer uma mais-valia para os jovens empreendedores. Para nós é um grande desafio e manifestamos o nosso comprometimento em honrar o objecto deste instrumento. É um desafio, assinarmos este documento com uma instituição estratégica que está a fazer a sua história no âmbito de desenvolvimento do agro-processamento em Moçambique.
A juventude moçambicana, particularmente os pequenos produtores, aos jovens agroempreendedores que olham a cadeia de valor agrária como uma oportunidade para criarem empregos e revolucionar a cadeia de valor agrário, disse Policarpo Tamele Director-executivo da ADE, intervindo após assinatura de memorando de entendimento com o ICM.